Reportagem ClashClub @ Sá da Bandeira
Review ClashClub - Sá da Bandeira - Fotos
No passado dia 30 de Abril o Teatro Sá da Bandeira abrigou mais uma edição do Clashclub, que desta vez optou por trazer três nomes da editora francesa Ed Banger. Assumindo contornos de uma espécie de resposta do novo milénio ao french touch dos anos 90, o fulgor crítico deste selo tem vindo a decair ligeiramente com o passar do tempo, algo que ficou comprovado com o passar da noite.
A abertura da noite coube aos Le Rockeur Digitable. Este duo oriundo de Coimbra tem vindo a mostrar cartas, aproveitando o palco maior para confirmar a regra. Com uma presença bem vincada e um set seguro e ligado por um electro mais exuberante, a sua prestação foi a mais forte da noite, eclipsando as actuações dos suprasumos que iriam entrar em acção mais tarde.
O primeiro membro da Ed Banger a assumir os controlos da mesa de mistura foi o seu mentor e criador. Busy P lançou-se a um set tépido, pontuado por uma introdução lenta e exageradamente demorada. Conseguiu atingir alguns pontos altos, mas acabaria sempre por regredir de uma forma desajeitada e anti-climática. Pedro Winter não demonstrou argumentos que levassem à dança e à euforia, levando a que o seu set fosse o mais fraco da noite.
Em seguida foi a vez de So Me se lançar no palco do Sá da Bandeira. Com um set mais eclético e menos techno que o do seu compatriota Busy P, Bertrand de Langeron recuperou alguma da euforia do público, puxando por remisturas de artistas diversos como Buraka Som Sistema ou The Kills. Apesar de o nome mais reduzido nos ranks da Ed Banger, acabou por ser o seu melhor representante.
O final da noite coube ao DJ Mehdi, final que foi pontuado por um regresso às roupagens mais techno do que o hip hop mais habitual deste produtor. Com um set mais atípico que o de So Me, ainda houve tempo para algumas digressões por exitos da música electrónica dos anos 90, para um set partilhado por todos os cabeças do cartaz, assim como para uma pequena invasão de palco por parte de alguns membros de público.
Resta aguardar pelo próximo Clashclub que se realiza no dia 16 de Maio com a presença de The Proxy, Shadow Dancer e Twin Turbo e com uma mudança de casa para o Indústria.
A abertura da noite coube aos Le Rockeur Digitable. Este duo oriundo de Coimbra tem vindo a mostrar cartas, aproveitando o palco maior para confirmar a regra. Com uma presença bem vincada e um set seguro e ligado por um electro mais exuberante, a sua prestação foi a mais forte da noite, eclipsando as actuações dos suprasumos que iriam entrar em acção mais tarde.
O primeiro membro da Ed Banger a assumir os controlos da mesa de mistura foi o seu mentor e criador. Busy P lançou-se a um set tépido, pontuado por uma introdução lenta e exageradamente demorada. Conseguiu atingir alguns pontos altos, mas acabaria sempre por regredir de uma forma desajeitada e anti-climática. Pedro Winter não demonstrou argumentos que levassem à dança e à euforia, levando a que o seu set fosse o mais fraco da noite.
Em seguida foi a vez de So Me se lançar no palco do Sá da Bandeira. Com um set mais eclético e menos techno que o do seu compatriota Busy P, Bertrand de Langeron recuperou alguma da euforia do público, puxando por remisturas de artistas diversos como Buraka Som Sistema ou The Kills. Apesar de o nome mais reduzido nos ranks da Ed Banger, acabou por ser o seu melhor representante.
O final da noite coube ao DJ Mehdi, final que foi pontuado por um regresso às roupagens mais techno do que o hip hop mais habitual deste produtor. Com um set mais atípico que o de So Me, ainda houve tempo para algumas digressões por exitos da música electrónica dos anos 90, para um set partilhado por todos os cabeças do cartaz, assim como para uma pequena invasão de palco por parte de alguns membros de público.
Resta aguardar pelo próximo Clashclub que se realiza no dia 16 de Maio com a presença de The Proxy, Shadow Dancer e Twin Turbo e com uma mudança de casa para o Indústria.
Marco Castro