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Festival Bons Sons com periodicidade anual
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O Festival de Música Portuguesa - Bons Sons regressa em 2015 para assumir uma periodicidade anual, depois de um ciclo de 5 edições bienais. Desde a primeira edição em 2006, decorridas 5 edições de sucesso, passaram pelo festival 138 mil visitantes em busca das diversas experiências musicais presentes nos 121 concertos.
Em Julho do ano passado, aquando da nossa entrevista ao director artistico do festival, Luís Ferreira, o mesmo revelava que: "... sentimos que no actual contexto temos que repensar a forma para cumprirmos melhor os objectivos iniciais do BONS SONS" - parte dessa nova estratégia foi agora revelada:
Em 2015, o Bons Sons promete um cartaz sem repetições, exclusivo ao que de melhor se faz no panorama nacional, novas parcerias e momentos únicos e inesquecíveis aos visitantes que se deslocarem de 13 a 16 de Agosto à aldeia de Cem Soldos em Tomar.
Para conheceres melhor o festival sugerimos a leitura integral da entrevista que pode ser lida aqui!
Reportagem Joss Stone
- filipa
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Pelas 21 horas do dia 15 de Fevereiro, o aniversariante Miguel Gameiro pisou o palco do Coliseu dos Recreios para fazer a primeira parte da actuação de Joss Stone. Depois de uns “Parabéns” cantados pelo público que crescia a cada minuto que passava, a actuação teve início.
Um público ansioso pela artista britânica entoou a plenos pulmões canções como “Lisboa” – que teve direito a uma repetição do refrão no final, graças à força dos lisboetas presentes – e “A Dança”, na qual o artista passeou pelo meio da plateia, onde dançou e mostrou a sua boa-disposição.
Às 22 horas foi altura da esperada britânica Joss Stone pisar o palco, literalmente. A artista apresentou-se descalça, simples e bem-disposta, como sempre. Desde a primeira palavra, a artista arrepiou com a sua voz, que ao vivo tem ainda mais vigor e deixa qualquer um de boca aberta perante tal força, alma e entrega com que entoa os temas.
Um Coliseu a rebentar pelas costuras dançou e cantou “Super Duper Love (Are You Diggin' On Me?)”, à qual se seguiu o novo single “Free Me”, que vinha bem estudado pelos fãs. Durante a “Tell Me What We're Gonna Do Now”, Joss recebeu dois pendentes de fãs devotos e que durante todo o espectáculo mostraram a sua fidelidade.
.A artista apresentou temas de todos os seus álbuns, deu conselhos, explicou letras. Em “Less is More”, a britânica, sempre de sorriso nos lábios, falou-nos – não, cantou-nos – de como por vezes se ama com força a mais e como temos de «chill out». Revelou-nos como por vezes adora apenas drum n’ bass e dançou com uma leveza impressionante. Antes de “Music”, confessou que o melhor namorado que já teve foi mesmo esse: a música. A sua paixão e a alma que coloca em cada um dos seus temas, desde a letra à forma como os canta nas suas actuações não passam despercebidas a ninguém e uniram o público e a banda de uma forma que só quem esteve presente consegue imaginar. Mesmo sem dizer uma palavra em português, Joss encantou e ninguém lhe conseguiu resistir.
Os ocasionais solos das cantoras de fundo deixaram os fãs de boca aberta e levaram-nos a aclamar e a aplaudir com uma força que fez estremecer o Coliseu. “Parallel Lines” foi um dos momentos altos da noite, confirmando o quão bem preparado pelos fãs estava o último álbum da cantora, demonstrando a óptima recepção que teve.
Em “Incredible”, o solo de saxofone fez todos dançarem e “Tell Me 'Bout It” trouxe um solo de cada membro da banda, espalhando boa energia por todo o recinto, antes do encore.“Chokin’ Kind” e “Big Ole Game” foram os dois temas escolhidos para o final do espectáculo, quando Joss atirou rosas brancas ao público e recebeu ainda mais presentes dos fãs, sempre pulseiras ou pendentes.
Reportagem Long Way To Alaska + Scout Niblett
- filipa
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Na passada terça feira, dia 15 de Dezembro, o Cinema Passos Manuel serviu de palco para uma grande noite de música. Passando por grandes promessas e por grandes certezas do folk mais alternativo.
Foi por volta das 23 horas, já com algum atraso, que os bracarenses Long Way To Alaska subiram ao palco. Nos seus tenros 20 anos já se sente muito talento, extremamente bem demonstrado pela sua pop doce e orelhuda. Tendo deixado encantada a maioria dos presentes na sala é de esperar um futuro extremamente risonho e merecedor de voos mais altos para esquarteto.
Terminado o aquecimento, foi a vez de Scout Niblett, oriunda de Notingham, tomar de assalto a ribalta. Avançando sozinha, munida de guitarra e voz singular, a Inglesa lançou-se à apresentação do seu novo album, intitulado The Calcination of Scout Niblett. Durante cerca de uma hora, ouviram-se temas de grande parte do seu reportório, ora a guitarra e voz, ora a bateria e voz, com especial destaque para a primeira opção. Após uns encores com algumas questões existenciais, a noite terminou.
Uma noite bem conseguida e queabriu o apetite para a continuação de grandes concertos em 2010.
Reportagem Air - Coliseu dos Recreios
- filipa
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Passados que estão agora quase quatro anos desde a última vez que assentaram pé em terras lusas, estão de volta ao palco que haviam partilhado com os Fischerspooner e os Digitalism em 2007.
À entrada de George Pringle, o Coliseu estava quase preenchido. Não nos deixemos levar por nomes, Georgina Richards-Pringle, é uma performer londrina que se serve do GarageBand para mostrar a sua música. Para o público presente, esse básico foi bastante evidente. As músicas eram de uma coerência particular, às vezes confusa e não fizeram com que o Coliseu se movesse muito.
Infelizmente foi também a situação em que os Air viram a sua actuação. Ao entrar em palco, sem necessidade de apresentações, deram início ao concerto com aquilo que parecia ser Space Maker, masque se transformou em Do the Joy, em jeito de apresentação do último álbum. Ainda com Love 2, seguiu-se So Light is Her Footfall e o “samba” de Love. O concerto revestia-se já de uma pequena aposta em fundos suaves, quando foi a altura de Venus, surgiu a imagem do grande planeta, e tornaram-se desnecessárias apresentações de Talkie Walkie. Jean-Benoît Dunckel afemininava a sua voz.
Cherry Blossom Girl e Playground Love (em intrumental, a adquirir o nome de Highschool Lover) fizeram também parte uma setlist morna.
Não seria de surpreender que os lisboetas escolhessem estes franceses como a banda sonora de uma vida. Be a Bee foi um dos pontos mais mexidos de toda a noite, e ainda assim, era difícil arrancar colaboração do mar de gente que se juntou nos Recreios.
Depois de How Does it Make You Feel?, Nicolas Godin passou a um registo bilingue com Alpha Beta Gaga. Mesmo que quiséssemos acompanhar os assobios, o som demasiado alto impedia que os lisboetas se fizessem ouvir.
A encerrar uma primeira parte, Kelly Watch the Stars saída de Moon Safari (álbum cuja falta se fez sentir) fez o Coliseu explodir em palmas. De regresso, SexyBoy e Heaven’s Light foram o adeus.